Se você já leu Paris é uma Festa ou assistiu a Meia-noite em Paris, sabe como, nos anos 1920, a denominada Geração Perdida – grupo de artistas que se mudou para a capital da França no período pós-guerra – costumava desfrutar da Cidade Luz. Tanto o livro de memórias escrito por Ernest Hemingway, um dos ícones dessa geração, quanto o filme dirigido por Woody Allen abordam de forma profunda como era a Paris daquele tempo e quais eram os lugares frequentados por essa turma.
Separamos aqui alguns pontos interessantes da cidade para que você faça um roteiro de acordo com os passos de Hemingway e da talentosa geração de artistas da época, que inclui nomes como Scott Fitzgerald, Ezra Pound e Gertrude Stein, além de gente do calibre de James Joyce.
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Primeiros passos de Hemingway em Paris
Hemingway se mudou para Paris em 1921 e por lá ficou até 1928. À época, o escritor era casado, e sua esposa, Hadley, se mudou com ele para a capital cultural do momento, onde, em um período de decadência artística por conta da guerra, ainda era possível encontrar espaço para exercer a criatividade. Tendo chegado à Paris inicialmente como jornalista do periódico canadense Toronto Star, Hemingway passou sua primeira noite na cidade no Hotel d’Angleterre, mais precisamente no quarto 14, onde fãs costumam se hospedar para ter uma experiência de conexão com o autor. O hotel está localizado no número 44 da Rue Jacob, mas se, além de passar na frente do local, você pretende se hospedar no quarto 14, faça a reserva com antecedência, pois o aposento é bastante visado.
Outro ponto icônico da jornada parisiense de Hemingway é o número 74 da Rue du Cardinal Lemoine, localizada no charmoso Quartier Latin, bairro em que está a Universidade de Sorbonne e onde é possível encontrar uma série de cafés e livrarias. No mencionado local ficava o apartamento alugado por Hemingway e sua esposa, lugar que acabou se tornando o endereço mais conhecido do escritor durante seu tempo em Paris. Além do apartamento, o autor alugou também um espaço para o qual ia quando queria escrever, localizado na Rue Descartes, 39 – outro ponto imperdível para quem quer ter um gostinho do que era estar na pele de Hemingway enquanto ele esteve na capital francesa.
Bares e cafés: o cenário perfeito para escrever e se reunir com membros da Geração Perdida
Dois dos lugares mais importantes durante a estadia parisiense de Hemingway foram o Le Deux Magots e o Café de Flore, ambos localizados em Saint-Germain-des-Prés. O Le Deux Magots, que fica na 6 place Saint-Germain-des-Près, é famoso por ter sido ponto de encontro da elite artística francesa, com nomes como Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir e François Truffaut – diretor do maravilhoso longa Jules e Jim – sentando em suas mesas. O café foi bastante frequentado por Hemingway, tanto que serviu de cenário para uma das cenas de O Sol Também se Levanta, romance escrito pelo autor durante seu tempo em Paris. O Café de Flore, situado no número 172 do Boulevard Saint-Germain, também inspirou o escritor em seus romances, visto que ele muitas vezes passou tardes inteiras ali, trabalhando em seus livros.
Outro lugar bastante frequentado por Hemingway à época foi o La Closerie de Lilas. A maior parte do livro O Sol Também se Levanta foi escrita no número 171 do Boulevard du Montparnasse, parte tão profunda da história do escritor com a cidade que Paris é uma Festa menciona constantemente o espaço. Foi no Lilas, aliás, que Hemingway leu pela primeira vez os manuscritos do clássico O Grande Gatsby, escrito por F. Scott Fitzgerald, que junto com sua esposa, Zelda, se mudou para a França em 1924, onde viveram em intensa boêmia. Enquanto estiveram em Paris, Scott e Zelda foram habitués de festas e frequentadores de boates em Montmartre. Entretanto, eles não se limitaram à capital, passando, na verdade, a maior parte do seu período na França na Riviera Francesa, onde iam às praias de Nice e Juan-les-Pins e se divertiam no cassino de Monte Carlo, em Mônaco, que os atraía tanto por seu requintado ambiente quanto pela possibilidade de apostar, visto que oferece jogos que variam do blackjack à roleta, modalidade com diversas variantes e que se originou na França do século 17, como é possível verificar no site de caça níquel online da Betway Cassino. Aliás, foi na Riviera Francesa que Scott Fitzgerald conheceu Gerald e Sara Murphy, o casal que o autor teve como inspiração para escrever Suave é a Noite, seu último romance, disponível no site da Amazon. Quando em Paris, entretanto, Fitzgerald se unia a Hemingway e a outros artistas da Geração Perdida não apenas no Lilas, mas também em míticos lugares como o Le Dôme e o La Rotonde, ambos situados no Boulevard du Montparnasse.
Shakespeare and Company: a livraria que serviu de refúgio aos escritores de língua inglesa
Visitar Paris sendo um fã de literatura e não dar uma passada na Shakespeare and Company, localizada atualmente na Rue de la Bûcherie, 37, seria imperdoável. A histórica livraria e biblioteca, que nos anos 1920 ficava no número 12 da Rue de L’Odeon, foi aberta pela expatriada norte-americana Sylvia Beach cem anos atrás, tornando-se um espaço importante para a cena literária da época e acolhendo tanto escritores quanto editores falantes de língua inglesa no período pós-Primeira Guerra. Além de Hemingway, pessoas de renome como Gertrude Stein e Ford Madox Ford também passavam bastante tempo no local, que foi o primeiro espaço a publicar Ulisses, de James Joyce, uma das obras mais importantes da literatura e que no Brasil foi traduzida por Antônio Houaiss. Hemingway menciona constantemente o espaço em Paris é uma Festa, entretanto, caso você deseje aprender um pouco mais sobre a história desse icônico local, também é possível ler o maravilhoso relato que a própria Sylvia Beach faz em seu livro Shakespeare and Company – Uma Livraria na Paris do Entre-Guerras.
Paris definitivamente é uma festa. Uma vez lá, aproveite para sentir toda a história por trás não apenas de Hemingway e suas obras, mas de tudo o que a literatura e as artes como um todo podem suscitar.
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